No dia segunte ao Aids Wolf, Duchess Says & companhia, cheguei atrasado no workshop de improvisação musical do Faust, onde fui recebido pelo Jean-Hervé da banda com muita simpatia. Encontrei o Zimmer, o Amexa e o Xuxu aprendendo um intrincado ritmo na roda de batuqueiros liderada pelo Zappi, baterista da lendária banda alemã/francesa. Acabei integrando a roda e pouco depois, mais de trinta músicos divididos em grupos liderados pelos integrantes do Faust tocaram juntos, num crescendo/decrescendo de música livre muito interessante. Tiramos fotos com eles, muita tietagem e prometemos leva-los para o Brasil em breve. Detalhe: quem está acompanhando hoje o Zappi e o Jean-Hervé é James Johnston, o homem Gallon Drunk, e a linda e talentosa Geraldine Swayne, que infelizmente não estava presente na foto de nosso encontro.
Depois, na conferência do Pop Montreal sobre rock independente mundial ou algo assim, eu e a Lu conhecemos o Fabio Costello, fotógrafo brasileiro que tocava na legal banda carioca Os Hereges, que hoje mora na cidade. Também conhecemos o genial argentino Gomez (ou será Proyecto Gomez o nome deste simpático e criativo portenho cujas ideias musicais se assemelham muito às minhas?) que encontraria aqui em Cuiabá. Fomos comer o melhor croissant de Montreal com o Fabio e em seguida nos juntamos ao resto da banda no outro lado da rua para assistir a um dos melhores shows de minha vida: Faust. O guitarrista era ninguém menos que James Johnston, o homem Gallon Drunk, também integrante dos Bad Seeds do Nick Cave, e que se encaixou perfeitamente na aventura sonora da banda de Jean-Hervé e Zappi, ainda acompanhados pela adorável inglesa multinstrumentista, pintora, poeta e linda Geraldine Swayne.
Johnston durante o workshop
Zappi, Notem o Zimmer e o Amexa concentrados.
Zappi em toda sua forma
jern-Hervé era o chefe da bagunça
Zappi, Notem o Zimmer e o Amexa concentrados.
Zappi em toda sua forma
jern-Hervé era o chefe da bagunça
Para fechar a noite, fomos ver o Chain and the Gang do incansável Ian Svenonius, ex-Make Up e Weird War, que depois do show me abraçou, beijou as bochechas e fez festa quando lhe disse que era de Curitiba - cidade onde ele tocou com o Make Up há uns 12 anos atrás, e onde todos nós tivemos um good time together. Detalhe: Ian desceu o palco usando um terno branco e veludo, pediu tempo para se trocar e reapareceu na pista com terno vermelho de veludo.
Nos dias que completaram nossa estada em Montreal, fomos no museu, assistimos a Sarah Neufeld do Arcade Fire em show experimental com seus amigos na Casa Del Popolo, comi com o Fabio um sanduíche de carne defumada típico no Schwartz e muito mais. Foram dias incríveis, mas estava na hora de eu e a Lu puxarmos o carro. Então na manhã de Segunda-feira, alugamos um que eu pudesse dirigir com um só pé (automático) e fomos par Quebec City - cidade bonita, mas muito cheia de turistas - e de lá para o ponto alto da viagem - o Mont Tremblant. Sobre isso, Toronto e o show lá, nossos novos amigos e o Thanksgiving em família canadense eu conto depois. Vamos agora pular pra Cuiabá, onde estou.
Sarah Neufeld, Arcade Fire, em Montreal.
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