2009/04/14

Pausa criativa em New Orleans


Born on the Bayou


Alligator no Bayou de Barataria, New Orleans


Rumo ao Golfo do México


Xei em momento Vudu. Bourbon Street, New Orleans.

Viajar por Dixie, o sul dos Estados Unidos, é um prazer, especialmente se New Orleans está na rota. Saindo da explosão de informações, sons & afins do SXSW em Austin, fazia sentido parar em algum lugar por dois dias e recarregar as baterias para a última parte da tour.

A Cidade do Crescente, o Big Easy que de fácil não tem nada, especialmente depois do Katrina, também pode dar uma canseira em você, especialmente se estiver disposto a sorver o que tem de melhor. Como não somos bobos nem nada, curtimos o Jazz do Preservation Hall e da Bourbon Street, comemos Po Boys - sanduíches que levam de tudo um pouco e são baratos - sem falar nas Jambalayas e Gumbos. New Orleans é uma das poucas cidades nos Estados Unidos onde se pode beber álcool nas ruas, o que lá todos fazem. Degustamos con gusto a Abitta, cerveja local de morango, demos uma conferida na arquitetura espanhola & os áres creole dessa cidade francesa que é a mais setentrional do Caribe, por assim dizer. No French Quarter, o único sinal da devastação do Katrina em 2005 são os inúmeros estabelecimentos comerciais fechados por falta de quem os toque - boa parte dessa gente foi relocada para Houston Texas e reclama da adminitração Bush por ter aproveitado o desastre para mante-la longe numa gentrificação sem-vergonha.

O grande lance de nossa parada em New Orleans, berço do jazz, lugar onde o Zydeco, o Cajun, o blues e o folk mantém seus quartéis-generais, foi absorver a história musical & cultural. Ainda achei tempo para conhecer os bairros além do Quarter e ver como ali se vive. Numa excursão até o pântano e Golfo do México, vi no caminho as marcas do Katrina em casas semi-destruídas, carros abandonados & ruas delapidadas. A bordo de um barco movido a ar, encontrei os grandes aligators & experimentei em primeira mão o sotaque cajun do guia & sua esposa.


Jazz Band no Preservation Hall de New Orleans

Zimmer sentou na primeira fila do Preservation Hall e até mesmo deixou gorjeta para que a banda tocasse os pedidos do público, que incluíram a sempre presente All The Saints e muito dixie. Tivemos muitas ideias para composições depois de uma verdadeira maratona musical nessa que virou nossa parada predileta na América do Norte.

Um comentário:

Panda Lemon disse...

não acredito que vcs passaram pela georgia e nem vieram nos visitar na carolina do norte! hmpf... pena que o show foi na quinta senão a gente teria ido... bjos da xanda e abraço bruno.